O estoque de vacina das prefeituras brasileiras está perto do fim e irá interromper a vacinação do público-alvo da primeira etapa do Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo governo Federal. Municípios já estão prevendo restringir a campanha de imunização, conforme matérias publicadas nas edições de sexta-feira (12) do jornal O Estado de São Paulo e O Globo.
As áreas de saúde de cidades como Rio de Janeiro, São Gonçalo, Niterói, Salvador, Curitiba, Florianópolis, Aracajú e Natal ouvidas pelas reportagens dos jornais confirmaram o problema e a possibilidade concreta de interrupção da vacinação. A retomada dependerá da entrega de novas lotes da produção de vacinas do Butantan e da Fiocruz que deverá ocorrer entre o fim deste mês e meados de março.
O Ministério da Saúde não informou quando será encaminhado novos lotes de vacina para a continuidade da campanha de imunização.
A escassez de vacina vai se acentuando a cada dia. Em Carta Aberta divulgada no dia 27 de janeiro, a ABM, prefeituras e entidades municipalistas regionais alertaram para a possibilidade dessa situação, diante do descumprimento do calendário de disponibilidade de doses. As prefeituras estão prontas para executar o plano de vacinação, desde que sejam disponibilizas.
Na ocasião lançaram a campanha “Cadê Nossa Vacina?” uma iniciativa que objetiva sensibilizar e pressionar o Governo Federal para acelerar a disponibilidade de doses da vacina.