Os serviços municipais de saneamento do Estado do Paraná reduziram e estão operando sem a fluoteração de água. Conforme relatório do Consórcio Intermunicipal de Saneamento do Paraná (Cispar), apenas 10 municípios não utilizam essa medida, entre os quais, cinco já estão adequando seus sistemas para iniciar a fluoteração ainda em 2015.
O desafio de incentivar a aplicação de flúor nos serviços municipais do Estado foi lançado durante a 34ª Assembleia da Assemae Regional do Paraná, realizada em 2014, na cidade de Marialva. O resultado positivo é fruto da parceria entre a Assemae, o Cispar e a Superintendência Estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
O presidente da Assemae Regional do Paraná, Darci Ervino Schitz, explica que a meta seria reduzir ou zerar o número de municípios sem a fluoretação no período de dois anos. Entretanto, em pouco mais de 10 meses 50% dos serviços começaram a aplicar a metodologia. “Isso demonstra o comprometimento dos municípios com a gestão do saneamento básico, investindo na qualidade do abastecimento de água oferecido à população”.
Segundo o presidente do Cispar, Valter Luiz Bossa, o consórcio pretende auxiliar os demais municípios para a implantação do flúor nos serviços de saneamento básico. “Estamos juntos no trabalho por um ambiente saudável a todos, com mais eficiência e inclusão social”.
Saúde Pública
A fluoretação da água representa uma das principais medidas de saúde pública no controle da cárie dentária. Trata-se da aplicação controlada de um composto de flúor à água de abastecimento público.
Há mais de cinco décadas, desde 1945, o flúor tem sido utilizado no controle da cárie dentária, resultando em uma melhoria significativa na saúde bucal da população. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, admite que o poder preventivo da água fluoretada é de 40% a 70%, em crianças, reduzindo também a perda dos dentes em adultos entre 4% a 60%.
Fonte: Assemae