A Associação Brasileira de Municípios (ABM) acompanhou de perto mais um importante passo na luta contra a violência de gênero no Brasil. Durante o Encontro com Gestoras Estaduais de Políticas para as Mulheres, realizado nesta terça-feira (26), 19 estados e o Distrito Federal aderiram ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, demonstrando um compromisso firme com a proteção das mulheres em situação de violência e a transformação da dura realidade brasileira, em que uma mulher é assassinada a cada 15 horas, considerando a média de assassinatos anuais.
A solenidade, que contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e outras autoridades, foi marcada pela assinatura de acordos de cooperação técnica entre o Governo Federal e 11 estados. Esses acordos visam fortalecer a articulação entre os diferentes níveis de governo e garantir um atendimento mais eficiente às mulheres vítimas de violência, por meio da central de atendimento Ligue 180.
“A ABM celebra essa importante conquista e reafirma seu compromisso de trabalhar em parceria com os governos municipais, estaduais e federal para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres em todo o território nacional”, destacou a assessora de projetos da ABM, Yara Martinelli. “Acreditamos que a pactuação interfederativa é uma dimensão fundamental do combate à violência de gênero e da construção de um futuro mais justo, seguro e igualitário.”
O Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, instituído em agosto deste ano, representa um marco na luta contra esse crime e violência estrutural. Ao estabelecer um conjunto de ações coordenadas e intersetoriais, o pacto busca prevenir todas as formas de discriminação e violência de gênero contra mulheres e meninas.
“A adesão ao pacto e a assinatura dos acordos de cooperação são um sinal da mobilização de esforços para findar a realidade de violência e desigualdade”, afirmou Yara Martinelli. “A ABM continuará atuando junto aos municípios brasileiros para fortalecer as políticas públicas voltadas à proteção das mulheres e para garantir o acesso aos serviços essenciais para superar a violência.”