O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) promoveu entre os dias 29/06 a 1/07 o “Encontro de Produtores de Informação Visando a Agenda de Desenvolvimento”, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de representantes de diversos órgãos do Governo Federal e instituições da sociedade civil. o evento teve como objetivo iniciar uma articulação necessária para a montagem de uma proposta brasileira de indicadores para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), para ser levada ao debate com os demais países nas próximas etapas dos trabalhos de elaboração da Agenda Pós-2015.
Alex Rosa, representante da ABM no Conselho Nacional das Cidades (CONCIDADES) e Secretário de Obras e Urbanismo da cidade de Limeira / SP participou do encontro e acompanhou os debates. O evento foi aberto pela presidente do IBGE, Wasmália Bivar, que salientou a necessidade de montar uma proposta completa para o conjunto de indicadores dos ODS. Desta maneira, o país pode assumir maior protagonismo nesta agenda, uma vez que já é reconhecido internacionalmente por sua capacidade técnica no tocante ao tratamento de dados e indicadores. Nesta etapa, o Brasil representa o Mercosul no Grupo de Peritos Inteligências sobre os ODS, responsável por desenvolver a proposta de indicadores para o acompanhamento dos objetivos e metas.
A mesa de abertura contou também com a presença de Francisco Gaetani, representando o Ministério de Meio Ambiente, Mário Mottin, representando o Ministério das Relações Exteriores, Marco Aurélio Costa, do IPEA, Rômulo Paes de Souza, do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável – Rio +, e Esther Dweck, representando o Ministério do Planejamento. A tônica do discurso tratou principalmente da importância de organizar as diversas instituições, reunir as competências técnicas e estabelecer a metodologia para construção dos indicadores na proposta brasileira.
As mesas de debates foram organizadas segundo os 17 Objetivos, com destaque para a mesa que tratou do ODS 11 – Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis – que contou com representantes do BNDES, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – CEMADEN, do Ministério da Integração Nacional, do Ministério das Cidades e do IBGE.
Nos debates foi discutida a viabilidade das metas já elencadas neste objetivo e as dificuldades relacionadas a determinados conceitos, por exemplo, de “cidade compacta”, que pode ou não ser adequado para cada país, e daí também a dificuldade para se mensurar estes dados.