A vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, teve eficácia de 91,6% contra a doença, segundo resultados preliminares publicados, nesta semana, na revista científica “The Lancet”. A eficácia contra casos moderados e graves da doença foi de 100%.
Uma eficácia de 91,6% significa que a vacina conseguiu reduzir em 91,6% os casos de Covid-19 no grupo vacinado em relação ao grupo não vacinado. Em idosos, a vacina também teve uma alta taxa de eficácia, com uma subanálise de 2 mil adultos com mais de 60 anos que mostrou eficácia de 91,8% neste grupo.
A farmacêutica União Química iniciou em janeiro o processo de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que é a matéria-prima do imunizante. A previsão é de que a fabricação da Sputnik V comece em abril e chegue a 8 milhões de doses por mês até maio.
Os governos dos Estados do Paraná e da Bahia já firmaram acordo para a aquisição do imunizante. Os primeiros lotes da vacina serão entregues assim que a Anvisa oficializar a sua liberação, facilitado pela flexibilização informada pela Anvisa ao Supremo Tribunal Federal (ST), alterando os requisitos da fase 3 para a autorização emergencial da vacina contra a Covid-19.