Com 282 municípios participantes, o Brasil é hoje o País com maior representação na campanha -Cidades Resilientes’, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), lançada em 2011 pelo Ministério da Integração Nacional em parceria com o escritório da ONU para Redução de Riscos de Desastres. O País ficou na frente da Áustria (com 280), Líbano (254), Itália (130), Índia (130), Filipinas (113), Coréia do Sul (109), Ilhas Canárias (80), Sérvia (50) e Sri Lanka (47).
São consideradas resilientes as cidades que têm capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de desastres e, de maneira organizada, assim como prevenir a perda de vidas e bens.
As cidades estão executando todas as etapas solicitadas pela ONU. Entre elas, criar programas educativos e de capacitação em escolas e comunidades locais, cumprir normas sobre construção e princípios para planejamento e uso do solo, investir em implantação e manutenção de infraestrutura que evitem inundações, e estabelecer mecanismos de organização e coordenação de ações com base na participação de comunidades e sociedade civil organizada.
A finalidade da campanha é aumentar o grau de consciência e compromisso em torno das práticas de desenvolvimento sustentável, como forma de diminuir as vulnerabilidades e propiciar o bem estar e segurança dos cidadãos.
Segundo o promotor da campanha no Brasil, Sidnei Furtado, o papel da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) é sensibilizar e apoiar os Estados e municípios a aderirem a esse movimento.
“A construção de uma cidade resiliente envolve dez providências a serem implementadas por prefeitos e gestores públicos locais. Cinco delas têm como origem as prioridades estabelecidas em 2005 pelo Marco de Ação de Hyogo, quando 168 países, incluindo o Brasil, se comprometeram a adotar medidas para reduzir o risco de desastres até 2015”, explica Furtado.
Fonte: Ministério da Integração Nacional / Foto: Marcin Wichary