O Aquecimento Global tem causado drásticas mudanças climáticas em toda a Terra, e as comunidades locais ao redor do mundo são as que mais vem sendo atingidas. A elevação do nível dos mares, a redução das áreas de plantio, secas devastadoras em diversos municípios, fazem com que seus governantes e gestores precisem agir rápido em prol da preservação ambiental, se comprometendo com a luta pela mudança climática.
Pensando na necessidade dessa mudança, foi criado O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia, a Associação Brasileira de Municípios (ABM) íntegra a coordenação no Brasil. O Pacto tem como premissa uma aliança global de cidades e governos locais, que se voluntariam em desenvolver ações públicas pela mudança climática, reduzindo seus impactos e facilitando o acesso à energia sustentável e acessível.
São Leopoldo, que foi uma das cidades premiadas pelo trabalho desenvolvido na luta contra as mudanças climáticas na América Latina, é um município situado no Rio Grande do Sul, situado na Região Metropolitana de Porto Alegre, com cerca de 238.648 habitantes e uma área de 102.313km². Atualmente tem como prefeito o Ary José Vanazzi (PT). Está entre as 10 economias mais expressivas do Produto Interno Bruto do Estado, sendo considerada uma cidade universitária por sediar a Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
O Secretário Municipal do Meio Ambiente de São Leopoldo (RS), Anderson Etter, alinhou as ações desenvolvidas no combate às mudanças climáticas do município.
Segundo ele, foi necessário, na primeira fase, uma tomada de consciência dos gestores locais, principalmente no que diz respeito ao grande risco que corremos com a continuidade de um modelo de desenvolvimento consumista e que prioriza o lucro como finalidade, exercendo uma ação predatória sobre os recursos naturais.
Assim, São Leopoldo levou em conta a necessidade de alterar gradativamente a legislação municipal, que tendo como centro as questões ambientais e que dotasse a cidade de capacidade de ação.
A necessidade de incluir no planejamento da cidade as componentes climáticas, como a economia e o uso racional dos recursos de água e energia, o apoio a segurança alimentar, através do incentivo à eco agricultura, a questão dos resíduos sólidos e saneamento, a minimização de risco locais em decorrência das alterações climáticas e tantos outros, exigiu uma nova leitura dos desafios do município.
Destaca também a adoção de um zoneamento ambiental do Plano Diretor, a ampliação das áreas de preservação, bem como a criação de 4 unidades de conservação municipais
Para o secretário de Meio Ambiente, a cidade de São Leopoldo continua “com o firme propósito de se tornar uma referência local em relação a agenda climática e na realização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), fazendo com que o município seja reconhecido por cuidar do meio ambiente e desenvolvimento de ações de sustentabilidade e garantindo assim o desenvolvimento da sua população”.