No dia 24 de outubro será lançado no Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF), o segundo relatório da série Monitoramento Global da Educação (GEM, na sigla em inglês). O documento, que é produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), dá continuidade ao acompanhamento e à discussão dos principais desafios relacionados à educação e ao cumprimento das metas descritas na Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).
O relatório GEM 2017/2018 apresentará os diferentes mecanismos de prestação de contas que são utilizados para atribuir responsabilidades a governos, escolas, professores, pais, estudantes, sociedade civil, comunidade internacional e setor privado, em busca de uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade.
Ao analisar quais políticas favorecem ou não o bom funcionamento dos mecanismos de responsabilização e quais fatores externos influenciam seu sucesso, o GEM 2017/18 apresentará também conclusões com recomendações concretas que ajudarão a construir sistemas educacionais mais fortes.
No Brasil, o Tribunal de Contas da União avalia os sistemas de monitoramento dos ODS. O presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, destaca o compromisso e empenho da Corte de Contas na obtenção das metas estipuladas pela ONU. “A educação é a ferramenta essencial do desenvolvimento sustentável. Esse novo relatório mostrará o quanto ainda devemos e podemos investir para alinhar todos os envolvidos neste tema e fazer deles protagonistas”, destaca o ministro.
Lançamento global
O Relatório GEM 2017/18 será lançado globalmente em um grande evento que ocorrerá simultaneamente em Brasília (Brasil), em Nairóbi (Quênia) e em uma cidade do continente asiático, ainda a ser confirmada. A apresentação acontece em conjunto com eventos nacionais que envolvem políticos, organizações internacionais, acadêmicos, sociedade civil, parceiros doadores e estudantes.
Além desses encontros, haverá uma série de debates globais com parceiros da mídia que discutirão pontos polêmicos do relatório, como os testes altamente relevantes (high stakes testing, como vestibulares, por exemplo), ou o ensino privado (private tuition).