A Associação Brasileira de Municípios está sendo representada por seu presidente Eduardo Tadeu Pereira na XIX Cúpula de Mercocidades realizada entre os dias 2 e 5 de dezembro em Rosário (Argentina). O evento é promovido pela Rede Mercocidades, que reúne mais de 250 municípios da América Latina para debater e promover ações de cooperação e integração.
Eduardo participou da mesa de abertura do evento representando o Brasil e as entidades municipalistas ao lado da anfitriã Mônica Fein, prefeita de Rosário; do governador Antonio Bonfatti; do ministro de Educação do Uruguai, Ricardo Ricardo Ehrlich; do senador do Paraguai, Carlos Filizzola; do senador provincial de Rosario, Miguel Lifschitz; da diretora da Friedrich Ebert Stiftung Argentina, Dörte Wollrad; e do prefeito de Canelones, Marcos Carámbula.
Monica Fein destacou em sua fala na abertura do evento “o grande desafio dessa etapa da Mercocidades é passar da formulação do plano estratégico da rede a uma agenda estratégica que se proponha a a potencializar a entidade e a integração regional, com o objetivo de assegurar o desenvolvimento das cidades e o bem estar dos cidadãos da América do Sul, em um contexto de cidades integradas, inclusivas e participativas, unidas na Mercocidades”.
O presidente da ABM, Eduardo Tadeu Pereira, falou sobre a necessidade de aprofundar ainda mais a integração entre as cidades do Mercosul. “Temos que fortalecer a identidade entre os municípios do Mercosul e os governos locais têm uma grande capacidade para promover esse movimento. A Rede Mercocidades tem sido um instrumento muito importante nesse sentido, pois tem sido um elo de integração entre as cidades participantes”, disse, lembrando das ações de cooperação que desenvolveu em seu governo em Várzea Paulista/SP. “Inserimos o espanhol entre as disciplinas da rede municipal de ensino e promovemos o projeto Nossa Horta, em cooperação com uma cidade Argentina, no qual as crianças varzinas desenvolveram uma horta e aprenderam o nome em espanhol dos vegetais que plantavam, assim como as crianças argentinas trabalharam com o português. Elas trocavam cartas nos dois idiomas sobre o projeto. Esse tipo de iniciativa fomenta a integração mercosulina a partir de seus cidadãos”, expôs.
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